O ciclo menstrual natural da mulher faz com que esta liberte um único óvulo por mês. Nos tratamentos de fertilidade é muito frequente a administração de fármacos cujo objectivo é normalizar o desenvolvimento dos óvulos ou aumentar a produção dos mesmos.
Contudo, se os medicamentos estimulam os ovários mais do que o necessário, esses podem inchar demasiado e o seu líquido pode extravasar para a área do útero e do peito. Este transtorno é apelidado de síndrome de hiperestimulação ovárica (SHO) e só ocorre depois da libertação dos óvulos por parte do ovário, isto é, depois da ovulação.
O síndrome da hiperestimulação ovárica pode manifestar-se pelas seguintes razões:
- Técnicas de reprodução assistida. O síndrome pode ocorrer devido a administração de gonadotrofinas e HCG.
- Produção de forma natural de um pico de LH endógeno. Este caso é muito raro e o síndrome será de cariz leve. Manifesta-se em mulheres com síndrome do ovário policístico.
- Mutações no receptor de FSH de algumas mulheres. Casos de hiperestimulação severa foram detectados durante gravidezes devido ao aumento natural da hormona HCG.
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