Existem diversos factores de risco do síndrome da hiperestimulação ovárica. Alguns desses factores são os seguintes:

Idade

A frequência deste síndrome é maior em mulheres jovens, já que estas podem apresentar um maior número de folículos ováricos e maior densidade de receptores de gonadotrofina. Estima-se que a idade a partir da qual este factor de risco diminuiu são os 35 anos.

Índice de massa corporal

Este síndrome é mais frequente em mulheres com um índice de massa corporal baixo, isto é, mulheres magras.

Gravidez

Em mulheres gravidas a possibilidade deste síndrome desenvolver-se é maior, principalmente no caso de uma gestação múltipla.

Protocolo de estimulação da ovulação

Existe uma controvérsia relacionada com o tema dos fármacos que podem causar o síndrome de hiperestimulação. Aparentemente, a administração de FSH diminui o risco de incidência do síndrome. Por sua vez, a administração de análogos de GnRh faz aumentar o risco de produção de uma hiperestimulação.

Resposta folicular

É necessário ter em conta os níveis de estradiol e o número total de folículos e o seu tamanho. Com folículos de pequenas dimensões (menos de 9 milímetros) e medianos (entre 9 e 14 milímetros) o risco de uma resposta excessiva é maior.

História prévia de síndrome da hiperestimulação

Nos casos em que a mulher tem um historial deste síndrome, as hipóteses de recorrência são consideráveis. Contudo, como com todos os factores de risco, este não pode ser generalizado. Cada caso deve ser tratado de forma individual.

Síndrome do ovário policístico

O síndrome do ovário policístico, também apelidado de Síndrome de Stein-Leventhal, é um transtorno endócrino que causa uma das desordens hormonais mais frequentes em mulheres em idade reprodutiva. As mulheres que têm ovários policísticos correm um risco maior de desenvolver o síndrome da hiperestimulação ovárica.