Fertilidade é definida como a capacidade de reprodução, isto é, a capacidade de ter descendência directa. Nos humanos, existem vários factores que determinam a capacidade de procriar tanto do homem quanto da mulher. Existem factores culturais, como a existência de informação sobre a sexualidade; factores ambientais, como a poluição ou radiação que podem afectar a fertilidade, e factores biológicos.

Os factores biológicos são os mais importantes e fazem referência a idade reprodutora, a capacidade de manter relações sexuais, a saúde de ambos os progenitores, a qualidade do sémen e dos óvulos e a capacidade de engravidar da mulher.

Espermatozóides e o óvulo

Fertilidade masculina

A fertilidade masculina depende, de forma directa, dos espermatozóides que o homem produz. Os homens nascem com os seus órgãos sexuais ainda não completamente desenvolvidos. e, durante a puberdade, ocorrem várias mudanças hormonais que permitem que os testículos comecem a produzir espermatozóides. Nos testículos produzem-se espermatozóides de forma permanente numas estruturas apelidadas de túbulos. Posteriormente, esses espermatozóides são transportados pelos vasos condutores e expelidos pela uretra durante a ejaculação.

Fertilidade feminina

O sistema reprodutor feminino funciona de uma forma muito distinta do masculino. No momento em que uma mulher nasce já contem todos os óvulos que terá ao longo da sua vida.

Com a chegada da puberdade as mulheres começam a menstruar, isto é, há a estimulação de uma série de folículos no interior dos seus ovários e a posterior libertação de um ovócito (célula que se converterá em óvulo). Este processo ocorre todos os meses e quando acabam os óvulos a mulher chega a fase da menopausa isto é, ao fim da sua etapa reprodutiva.

Estudo da fertilidade

Se um casal que não pode ter filhos de forma natural decide recorrer à uma clínica de reprodução assistida, um estudo personalizado de cada membro do casal deve ser realizado.

Espermatozóide fertilizando um óvulo

Primeiramente, uma ampla entrevista deve ser conduzida para que o médico possa determinar quais os exames que precisam ser realizados. Existe um grande número de exames que podem ser feitos, e muitos deles podem não ser necessários, logo, é importante personalizar ao máximo o estudo da fertilidade.