A teratospermia é uma alteração que se produz no homem quando mais de 95% dos seus espermatozóides têm uma morfologia estranha ou anormal.

A Organização Mundial de Saúde considera que um homem com, no mínimo, 4% de espermatozóides com boa morfologia não tem problemas de fertilidade. No caso de homens com percentagens mais baixas falamos de infertilidade por teratospermia. Este valor de referência mudou no ano de 2010. Anteriormente era de 14%.

Segundo o critério de Kruger, valores iguais ou superiores a 15% de espermatozóides com boa morfologia são considerados normais. Este critério é mais estrito que o da OMS, que é o de referência mundial.

O exame de diagnóstico desta alteração é a análise da morfologia dos espermatozóides mediante um espermograma. Durante este exame são analisados:

  • A cabeça do espermatozóide
  • A cauda do espermatozóide
  • O corpo do espermatozóide

Quando existem problemas de morfologia dos espermatozóides, se a sua concentração for boa e não existirem outros problemas, a inseminação artificial é recomendada. Se houver mais problemas ou se a concentração de espermatozóides na amostra de sémen não for muito boa, a técnica de reprodução assistida escolhida é a fertilização in vitro. Nos casos mais complicados de teratospermia as técnicas ICSI ou IMSI são as mais utilizadas porque permitem escolher o espermatozóide com melhor morfologia.