A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida cuja principal característica é a que a fertilização do óvulo pelo espermatozóide é feita fora do corpo da mulher, isto é, é feita em laboratório. Posteriormente, depois do cultivo dos embriões, a transferência embrionária é executada.

A principal vantagem da FIV é a sua alta taxa de êxito, de cerca de 50% por cada ciclo e a sua taxa acumulada de 90% de êxito depois de 3 ciclos. A técnica pressupõe a intervenção humana durante o processo de fertilização, logo, mesmo perante problemas de infertilidade masculina ou femininas mais graves é possível que a mulher engravide.

A fertilização in vitro é menos invasiva que outras técnicas de reprodução assistida já que, apesar da intervenção humana, o espermatozóide tem de penetrar o óvulo sozinho e pelos seus próprios meios.

Outra vantagem importante é o facto de que esta é uma técnica antiga. Em 1978 nasceu a primeira criança através desta técnica que, posteriormente, engravidou de forma natural. A eficácia desta técnica está mais do que comprovada e os riscos que podem surgir foram exaustivamente estudados e minimizados. Existem muitas clínicas de reprodução assistida que executam esta técnica diariamente e, graças a ela, milhões de crianças nasceram em todo o mundo.