Apesar da inseminação artificial ser uma técnica segura e apesar das clínicas de reprodução assistida esforçarem-se cada vez mais para melhorar os protocolos de segurança, podem acontecer algumas complicações.
Riscos da técnica
Os riscos que derivam da inseminação artificial são os seguintes:
- Infecções.
- Alergias. Apesar das probabilidades serem mínimas, algum tipo de alergia pode desenvolver-se devido aos componentes com que o sémen é lavado. É possível que este seja o inconveniente que menos vezes afecta as pacientes.
- Reacções imunológicas. Criação de anticorpos anti espermatozóides. Este tipo de reacções apenas acontece em mulheres que já tinham um historial de existência de anticorpos anti espermatozóides. A probabilidade deste inconveniente é de menos de 5%.
Riscos da estimulação ovárica
Os principais riscos associados a inseminação derivam da estimulação ovárica a qual a mulher tem de se submeter. Estes riscos são os seguintes:
- Síndrome da hiperestimulação ovárica. Na inseminação artificial este risco é mínimo e é rapidamente resolvido através do cancelamento do ciclo de inseminação.
- Gestações múltiplas. Estas gestações ocorrem entre 12% e 30% dos casos, sendo mais frequentes em mulheres jovens com mais de 5 folículos ováricos maiores de 16mm e inseminadas com mais de 30 milhões de espermatozóides.
Riscos da gravidez
As complicações na gravidez podem incluir:
- Aborto natural. Calcula-se que este tipo de aborto aconteça entre 20% e 22% dos casos. A maior parte dos abortos espontâneos ocorrem nas primeiras semanas de gravidez.
- Uma gravidez ectópica. A estatística diz que 4 mulheres em cada 100 submetidas a um tratamento de inseminação artificial podem ter uma gravidez ectópica. Na inseminação natural a probabilidade disso acontecer é de 0,8%. Como vemos, as probabilidades deste problema manifestarem-se são baixas.
- Gestações múltiplas produzidos de forma natural. Acontece, em parte, devido a estimulação do ciclo menstrual.
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