O síndrome da hiperestimulação ovárica é uma resposta anormal e elevada do ovário desencadeada depois da administração da hormona gonadotrofina coriónica humana após um ciclo de estimulação da ovulação controlada.

Um aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos origina uma elevação do tamanho dos ovários e o extravaso dos fluídos para fora da corrente sanguínea. Assim, a função dos sistemas hepático, hematológico, renal e respiratório é comprometida, fazendo com que os casos mais severos de SHO sejam potencialmente mortais.

A frequência com que este síndrome se produz varia entre 0.6% e 14% em mulheres submetidas a uma estimulação ovárica. A taxa de incidência do SHO severo é de entre 0.2% e 8% e a do SHO moderado é de entre 3.1% e 6%. Este síndrome é mais frequente em ciclos nos quais a mulher engravida.

Segundo o tempo que demora a manifestar-se, o síndrome pode ser classificado de SHO precoce (3-7 dias depois das administração de hCG) e de SHO tardio (12-17 dias depois da administração de hCG). SHO tardio costuma manifestar-se quando existe uma gestação.

Causas

As causas mais comuns deste síndrome são a administração de gonadotrofinas e o aumento de forma natural do nível de LH endógeno.

Causas do síndrome de hiperestimulação ovariana
Este é um síndrome de duração muito limitada e que desaparece com a menstruação. Contudo, deve ser controlado e acompanhado pelo médico através de ecografias para garantir que outros problemas mais graves não surgem.

Factores de risco

O risco depende de cada caso particular e varia segundo factores como a idade ou massa muscular de cada pessoa.

Como em qualquer doença ou problema de saúde, é melhor prevenir do que remediar. Assim, aqui deixamos algumas dicas para que, na medida do possível, o síndrome de hiperestimulação ovarina seja prevenido.